A WSOP Brazil do ano passado, realizada em São Paulo, foi muito marcante para Andrew Kuster, o “Zeus”. Após começar a mesa final do Main Event com um dos menores stacks, ele conseguiu a recuperação e terminou como o grande campeão da etapa, faturando o prêmio principal de R$ 550.000 e também um dos cobiçados anéis de campeão da WSOP Circuit.
Atual campeão, é claro que o jogador de Indaiatuba (SP) não deixaria de participar da WSOP Brazil Rio. Zeus é um dos participantes do Big Challenger e falou sobre a alegria de retornar ao evento que trouxe sua maior conquista. “A sensação é muito boa de estar aqui de volta, rever amigos e ter a oportunidade de buscar mais um anel, quem sabe uma vaga no WSOP Global Championship do ano que vem, sempre bom estar aqui.”
Apesar do low profile, o profissional contou que a vitória o colocou em destaque no cenário. O reconhecimento da galera é mais presente, mas eu sou um cara mais reservado, não tenho muito contato em redes sociais nem nada, mas no grupo de amigos é bem legal”, contou. “Às vezes no salão alguém reconhece e tal, mas nada fora do normal”.
A primeira impressão do evento foi a melhor possível, com a estrutura montada no icônico Copacabana Palace, a poucos metros da praia de Copacabana, sendo exaltada pelo jogador. “Nossa, é muito bonito aqui, é impressionante! É muito bonito, e para quem vem de fora é uma imagem muito boa que dá dos eventos do Brasil né?”
Outro ponto elogiado por Zeus foi a iniciativa da organização de realizar o Big Challenger, reunindo donos de anel e bracelete da WSOP em um torneio de alto nível. Achei muito legal, é uma iniciativa bacana para o evento, dá uma visibilidade porque vem os profissionais que às vezes não viriam, teriam outros compromissos, mas colocam na agenda o torneio que é mais uma festa, uma confraternização.”
Pelo título no ano passado, o brasileiro ganhou também o buy-in para o WSOP Global Championship, torneio que foi realizado nos Estados Unidos. Apesar de não conquistar um bom resultado, Zeus falou sobre a experiência. “Foi legal, a dinâmica é um pouco diferente, é um torneio que alguns você vê que estão ali mais pela diversão, não muito com compromisso de jogo. O lugar é bem isolado, então quem vai jogar só o Global é meio frustrante cair no primeiro dia, como eu caí e outros brasileiros também, então a gente fica meio ocioso, porque só tem o cassino, nada para fazer na cidade, não fomos preparados para jogar outros eventos. Mas se chega é muito bom, porque é uma premiação muito alta e é um freeroll, então não é tão interessante a ida por outros fatores, mas tendo o Global a gente volta lá todo ano se precisar.”